Em novembro, havia 548 mil desempregados com esse perfil nas seis principais regiões metropolitanas do País.
Em apenas um ano a crise econômica já deixou pelo menos 548 000 chefes de família desempregados nas seis principais regiões metropolitanas do país. Isso representa um aumento de 56,9% em relação ao mês de novembro do ano passado, segundo apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa realizada pelo IBGE mostrou que o número de desempregado entre os chefes de família começou a crescer em janeiro deste ano, quando o desemprego era de 357 000 chefes de família em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador.
O aumento no número de chefes de família desempregado levou a procura por emprego por parte de outros membros da família, aumentando a porcentagem da média geral dos desempregados no Brasil para 7,5%.
O desemprego também fez com que o poder de compra de todos os membros da família diminuísse, com repercussão sobre setores como comércio e serviços, impulsionando ainda mais o aumento do desemprego.
Segundo o IBGE, há 1,286 milhão de “outros membros” da família buscando emprego, 52,3% mais que em novembro de 2014. Porém, a medida que existe um aumento pela procura de emprego, há também uma queda no número de vagas, reduzindo as oportunidades em 4% no último mês.
Os jovens são os que mais tem buscado emprego no país, aumentando a taxa de desempregados em 2015. Antes os filhos estavam envolvidos nos estudos e eram sustentando pelos pais. Porém, com o desemprego do chefe de família e com a renda encolhendo quase 10%, os jovens são obrigados a complementar a renda.

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